Ana Mundim
Multiartista: bailarina, fotógrafa, atriz, escritora, dj. Curiosa e irrequieta. Amante do movimento, da natureza e dos encontros. Sonha com um mundo mais justo, acredita no poder da coletividade, cria a partir da sutilidade feminina, pesquisa corpoespaço, ama o mar e é chocólatra. Vem se debruçando sobre as micro possibilidades da vida e tentando encontrar no som dos pássaros, no oxigênio das árvores e nos desenhos das nuvens, os impulsos para mover.
Realizou estágio Pós Doutoral em Artes pela Universitát de Barcelona, onde ministrou aulas com Jorge Larrosa Bondía. Implantou o curso de Dança da Universidade Federal de Uberlândia. Docente dos cursos de Graduação em Dança da Universidade Federal do Ceará. Publicou diversos artigos e os seguintes livros: Dramaturgia do corpo-espaço e territorialidade; Danças brasileiras contemporâneas: um caleidoscópio; Corpos em quatro atos; Mapas e percursos, estudos de cena; Múltiplos olhares sobre processos descoloniais nas Artes Cênicas; Abordagens sobre improvisação na dança contemporânea; Safety Distance (fotolivro – ebook); Cifuno – pulsação África (fotolivro).
Coordena o grupo de pesquisa Dramaturgia do Corpoespaço, o projeto de extensão Temporal - encontros de improvisação e composição em tempo real, o projeto de bolsa arte Formigueiro - a acervo e memória, o projeto PID Respiração e(m) movimento e o projeto PAIP Aproximações: espaços de acolhimento, interação e difusão. Desde 2016 tem colaborado com o grupo de pesquisa Data Science for the Digital Society (Universitát Ramon Llul / CERN), desenvolvendo uma pesquisa na interação entre Arte e Ciência, com colaboração do físico Xavier Vilassis. Integra o Bando – grupo de estudos em improvisação e grupo Mulheres da Improvisação.
Há dez anos começou a explorar a fotografia. Como fotógrafa produziu as seguintes exposições: Na Pele (Uberlândia); Perpetua (Campinas); Ventanas (Uberlândia); Cartas Abertas ao Desejo (Fortaleza – BNB / Galeria Mariana Furlani; Campo Grande – Casa Cor / Parque das Nações Indígenas; Goiás – Cineteatro São Joaquim). Integrou as seguintes exposições coletivas: Uberlândia - Múltiplos Olhares sobre a cidade; Sertão Imaginário - Qxas Festival; Miragem - Solar Festival. Recebeu a medalha de bronze no Brasília Photo Show - 2016/2017. Publicou o ensaio fotográfico Sobre Branco (Cause Magazine - edição Natureza - 2017). Foi selecionada para a convocatória Tempo Suspenso, uma iniciativa conjunta do Foto em Pauta, FotoRio, Solar Foto Festival, Doc Galeria, em 2020. Integrou o Salão de Abril 2021 (Fortaleza - Ceará). Vem desenvolvendo o conceito de "Fotocoreografia", tendo publicado um artigo sobre o assunto.